Contratempos no inicio da obra!

Vou deixar relatado aqui que ontem (23/04/2016) foi um dia péssimo, e esse feriado está sendo horrível, e imaginem o "sonho de construir a nossa casa" está virando um pesadelo de ameaças.

Relatei na outra postagem o que aconteceu sobre o andamento da obra desde o dia 28/03 até o dia 19/04, dia que dispensamos o serviço do pedreiro, que não aceitou de maneira amigável. Infelizmente não nos passou os dados dos documentos para finalizar o contrato, e confiamos na pessoa. 

No dia 19/04 pedi para que ele realizasse o levantamento dos serviços prestados, com exceção da limpeza do terreno que foi realizada por outra pessoa.

Conversamos quase 1 hora no telefone, e diversas vezes disse que eu não sei trabalhar com cronograma, e que ninguém vai pegar essa obra da maneira que queremos fazer, e mencionei que quase não esteve presente na obra, e que tiramos fotos todos os dias, e datamos, e que isso estava deixando a gente angustiado, pois esse primeiro mês foi proposto para adiantamento da obra.

E mencionei que quando fomos conversar, ele disse que tinha um serviço, mas que terminava em 3 dias, daí no telefone ele mencionou que faltava uns 10 dias para terminar de colocar o telhado para o rapaz, e que ele não podia deixa-lo na mão, enfim, e ele dizendo que eu estava quebrando ele, pois já tinha feito uma divida para 8 meses, e que eu não tinha coração. Também tenho uma divida enorme para mais de 300 meses que está em meu nome, e se eu não cumprir estou perdida, pois pago aluguel e financiamento da CEF. 

No dia 20/04 mandou os valores pelo Whatsapp, e não entendi as contas, e se eu deixasse ele encher o baldrame, a 1ª etapa estaria pronta, e cobraria R$7.880,00, não sei qual é essa primeira etapa na cabeça dele, enfim que ele não soube fazer a interpretação do cronograma, e que cobraria pelo serviço feito até o dia 19/04  o  valor R$4.080,00.

Fomos até o advogado, e pedimos todas as orientações, e mandou realizar pelo menos 3 orçamentos. E a média do valor de mercado pelo serviço executado até aquele momento não ficou em R$500,00, e a maioria disse que quem faz os buracos  das brocas e as valas são os serventes. 

Conversamos na quinta-feira 21/04, e mencionei sobre os valores que estava pedindo não era a realidade, e tentei argumentar tudo dentro da lei e de maneira justa, e ofereci R$1.000,00, e não aceitou, daí fiz os cálculos pelo cronograma da infraestrutura completa, que ele não fez, e ficaria em R$2.440,00 a mão de obra, e também não aceitou. Daí mencionei que ele poderia ir atrás da justiça, mas meu pai ficou tanto em cima da gente que para poder dar andamento na obra resolvemos pagar os R$4.080,00.

Nesse dia à noite comecei a estudar o cronograma, e refiz os cálculos, e o serviço dele pela porcentagem do cronograma ficaria em torno de R$1.250,00, se estivesse trabalhando pelo cronograma com recursos financiados pela CEF, mas o dinheiro era de reserva própria.

Na sexta-feira dia 22/04/2016 realizamos o pagamento no valor de R$4.080,00, e reconhecemos firma das assinaturas do recibo de quitação do serviço prestado até o dia 19/04. Outra coisa que ele não pensou, e que até esse momento não recebemos recurso algum da CEF, e não tínhamos obrigação de pagar esse valor, e teria que ser o de mercado, ele disse que quem coloca valor no serviço dele é ele.

Enfim, ontem foi buscar as ferramentas, conforme tudo o que ele exigiu, se pagássemos na sexta-feira, ele retiraria as ferramentas no sábado.

Colocamos um cadeado, e meu marido não estava conseguindo abrir, e daí pedimos ajuda para o moço que estava na obra da frente, e na hora que o pedreiro chegou viu o cara lá, e desceu do carro e não cumprimentou ninguém, e sem mais nem menos começou a dizer que esse moço roubou o serviço dele, e que foi antiético, e ameaçou se alguém fosse trabalhar na nossa obra na segunda-feira ele ia bater na pessoa. Isso me deixou muito brava que queria chamar a policia, pois fizemos tudo o que pediu, e ainda fazer esse tipo de ameaça. Daí o moço foi conversar com ele, e não quis saber de conversa não, e falou que não ia dar sossego para a gente.

Daí o filho desse pedreiro ficou olhando a betoneira, enquanto o pai foi levar embora as coisas, e chamou um rapaz muito estranho para ficar ali com ele, e vi esse rapaz passando no terreno na quinta-feira, enquanto estávamos fazendo os orçamentos, e ele estava com celular na mão, e não sei se tirou fotos da gente, e o filho do pedreiro chamou a gente de mal agradecidos, e disse que ficaram no Sol o dia inteiro para fazer aquele serviço, e deixamos o pai dele endividado. Daí fomos até a delegacia fazer um boletim de ocorrência.

Ontem conversei com a gerente habitacional da CEF, e relatei tudo o que aconteceu, e ficou chocada, e disse que também teve problemas com pedreiros. Ela foi muito gentil, e pedi o telefone do engenheiro, e se teria como me dar um laudo técnico sobre o que já foi feito no terreno, pois se algo acontecesse, há um boletim de ocorrência, e saberemos quem é a pessoa, e temos um laudo técnico esclarecendo que a mão-de-obra cobrada pelo serviço foi muito além do devido, já que o pedreiro mencionou diversas vezes que estava trabalhando com o cronograma.

O pedreiro fez uma imensa ameaça emocional, e esses dias já chorei muito, que estou até perdida. E foi horrível ter ido na delegacia, é uma sensação péssima.